Sempre presente em obras de ficção, a inteligência artificial cada vez mais torna-se presente na realidade de nosso dia-a-dia. E este texto vai abordar um pouco sobre as características de tal tecnologia, seu estágio atual de desenvolvimento e as possíveis perspectivas para o futuro.
É interessante como a rotina diária não permite, na maioria das vezes, que notemos inovações extraordinárias que vão ocupando lugar em nossa existência.
Assim como no caso da eletricidade, que só damos conta de sua importância quando ela está ausente, ferramentas como a internet e todas as tecnologias relacionadas a ela adquiriram o status de entes naturais, com recursos exuberantes, fartos e ilimitados. É difícil pensar que há poucos anos tais recursos sequer existiam.
A internet chegou ao Brasil em 1988, por meio de iniciativas coordenadas pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e pelo LNCC (Laboratório Nacional de Computação Científica), ou seja, há pouco mais de 30 anos.
O Google, por sua vez, foi criado 10 anos depois, em 1998, O Facebook em 2004 e o iPhone em 2007. Todas estas tecnologias modificaram definitivamente todas as dimensões de nossa vida diária, seja no plano social, econômico, político ou cultural. Ou seja, em um intervalo de três décadas, testemunhamos uma revolução comunicacional como nunca antes vista. A última de igual importância datava do século XV, com a invenção da prensa móvel por Gutenberg por volta de 1450.
Tais inventos, ou ferramentas, trouxeram para nossa realidade a possibilidade de expansão dos nossos órgãos sensoriais, por meio de dispositivos e aparatos tecnológicos, uma ideia defendida por Marshall McLuhan nos anos de 1960. Tais dispositivos, aperfeiçoados com todas as inovações tecnológicas vindouras trouxeram novas referências conceituais, relacionadas principalmente a questões como instantaneidade, ubiquidade e virtualidade.
E nos dias atuais, uma ferramenta tecnológica que sempre esteve presente em obras de ficção torna-se cada vez mais robusta e acurada: a inteligência artificial. Os estudos sobre esse recurso tecnológico datam do início do século passado, em notáveis trabalhos dos britânicos Charles Babbage, com sua máquina analítica em 1832, e Alan Turing com sua Máquina de Turing, que muito contribuiu com a vitória dos Aliados na Segunda Guerra Mundial, além de suas ideias sobre o jogo da imitação.
Nos dias atuais, é possível notar a presença de ferramentas inteligentes em sistemas de reconhecimento facial, interpretação de dados e conversação (chatbots). E os avanços não param por aí: grandes empresas de tecnologia como IBM, Google, Microsoft e Amazon têm investido cada vez mais nesse tipo de tecnologia.
Para o cidadão comum, consumidor de todos esses produtos tecnológicos, fica uma dúvida com relação ao futuro: haverá emprego para todo mundo? Seremos substituídos por robôs? O que o futuro nos reserva?
Este é um tema para novas reflexões.
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