O DNS (Domain Name System) é um sistema essencial para a navegação na internet, pois traduz nomes de domínio (como “exemplo.com”) em endereços IP (como “192.168.1.1”), permitindo que os dispositivos se comuniquem corretamente. Sem o DNS, seria necessário lembrar o endereço IP de cada site que queremos acessar.
A configuração do DNS envolve a criação e o gerenciamento de registros DNS, que orientam os servidores sobre como lidar com os pedidos de acesso ao domínio. Isso é feito através de um servidor de nomes (Name Server), geralmente configurado no painel de hospedagem ou em um serviço especializado de gerenciamento de DNS.
Cada domínio pode ter diversas entradas DNS configuradas para desempenhar funções específicas. As mudanças no DNS não são instantâneas, pois dependem da propagação, que pode levar de minutos a 48 horas para se espalhar globalmente.
A propagação DNS ocorre quando uma alteração nos registros é feita e precisa ser atualizada nos servidores ao redor do mundo. Esse processo não é imediato porque os servidores DNS armazenam cópias temporárias dos registros para melhorar o desempenho e reduzir a carga na rede.
Os principais fatores que influenciam a propagação incluem:
Para verificar a propagação, ferramentas como “WhatsMyDNS” e comandos como nslookup
ou dig
podem ser utilizados para conferir se as mudanças já estão refletidas em diferentes servidores DNS.
Os endereços IP (Internet Protocol) são fundamentais para a comunicação entre dispositivos na internet. Existem dois tipos principais: IPv4 e IPv6.
O IPv4 (Internet Protocol version 4) é o padrão mais antigo e amplamente utilizado. Ele utiliza um endereço de 32 bits, permitindo um total de aproximadamente 4,3 bilhões de endereços únicos.
192.168.1.1
O IPv6 (Internet Protocol version 6) foi criado para substituir o IPv4 e resolver suas limitações. Ele utiliza endereços de 128 bits, permitindo um número extremamente maior de endereços únicos (aproximadamente 340 undecilhões de endereços, ou seja, 3,4 × 10³⁸).
:
. 2001:db8::ff00:42:8329
A numeração pulou do IPv4 para o IPv6 porque o IPv5 já existiu, mas nunca foi adotado para uso público na internet. O IPv5 era conhecido como Internet Stream Protocol (ST, ST-II) e foi desenvolvido para suportar transmissão de voz e vídeo sobre redes IP. No entanto, ele usava um sistema de endereçamento de 32 bits, o que não resolveria a escassez de endereços IP.
Com isso, a equipe de desenvolvimento optou por criar um novo protocolo com um espaço de endereçamento muito maior, resultando no IPv6.
exemplo.com → 192.168.1.1
exemplo.com → 2001:db8::ff00:42:8329
blog.exemplo.com → exemplo.com
exemplo.com → mail.exemplo.com (prioridade 10)
v=spf1 include:_spf.exemplo.com ~all
exemplo.com → ns1.hosting.com, ns2.hosting.com
_sip._tcp.exemplo.com → sipserver.exemplo.com
192.168.1.1 → exemplo.com
exemplo.com → issue "letsencrypt.org"
O Sistema de Nomes de Domínio (DNS) é sustentado por uma infraestrutura global composta por diversos servidores distribuídos ao redor do mundo. No topo dessa hierarquia estão os servidores raiz, que são fundamentais para a resolução de nomes de domínio.
Originalmente, havia 13 servidores raiz, cada um identificado por uma letra de A a M. Devido a limitações técnicas na arquitetura inicial do DNS, especificamente relacionadas ao tamanho dos pacotes UDP, o número de endereços IP para servidores raiz foi limitado a 13.
No entanto, com o avanço da tecnologia, especialmente com o uso de anycast, cada um desses 13 endereços IP agora é suportado por uma rede de servidores distribuídos globalmente. Isso significa que, embora existam apenas 13 endereços IP para os servidores raiz, há centenas de instâncias físicas desses servidores espalhadas pelo mundo, garantindo redundância e eficiência no sistema DNS.
O funcionamento coeso e integrado dos servidores DNS em todo o mundo é garantido por meio de normas e padrões estabelecidos por organizações internacionais. A Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (ICANN) é a principal entidade responsável pela coordenação do DNS, incluindo a gestão dos servidores raiz e a delegação de domínios de topo (TLDs).
Além disso, a Internet Engineering Task Force (IETF) desenvolve e promove padrões técnicos para a internet, incluindo os protocolos e especificações relacionados ao DNS. Documentos como os Requests for Comments (RFCs) detalham os protocolos e práticas recomendadas que asseguram a interoperabilidade e a segurança do sistema DNS global.
A adesão a esses padrões e a colaboração contínua entre organizações, administradores de sistemas e governos são essenciais para manter a estabilidade e a eficiência do DNS, permitindo que usuários em qualquer parte do mundo possam acessar recursos na internet de maneira confiável.
A configuração correta do DNS é crucial para o funcionamento adequado de um site, envio de e-mails e outros serviços online. Sempre que realizar alterações nos registros DNS, é importante considerar o tempo de propagação e verificar se os ajustes foram aplicados corretamente.
Para facilitar a gestão, recomenda-se o uso de serviços de DNS gerenciados, como Cloudflare, Google DNS ou os painéis oferecidos por provedores de hospedagem.
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