O termo “Inteligência Artificial”, muito em voga no momento, representa a evolução do trabalho de muitos pesquisadores e estudiosos no decorrer das últimas décadas.
Alan Turing: Um dos primeiros a conceituar a ideia de máquinas inteligentes. Seu artigo seminal “Computing Machinery and Intelligence” (1950) introduziu o “Teste de Turing”, um teste para determinar se uma máquina pode exibir comportamento inteligente indistinguível de um humano.
John von Neumann: Desenvolveu a arquitetura de computadores moderna que se tornou a base para o desenvolvimento de computadores capazes de executar programas complexos.
Anos 1950-1960: Primeiros Desenvolvimentos e Otimismo
Dartmouth Conference (1956): Considerada o ponto de partida oficial da IA como campo de estudo. John McCarthy, Marvin Minsky, Nathaniel Rochester e Claude Shannon organizaram esta conferência onde o termo “inteligência artificial” foi cunhado por McCarthy.
Herbert Simon e Allen Newell: Criaram o “Logic Theorist” (1956), considerado o primeiro programa de IA, e mais tarde desenvolveram o “General Problem Solver” (GPS), que tentava imitar a resolução humana de problemas.
Anos 1960-1970: Otimismo e Primeiros Desafios
Marvin Minsky: Co-fundou o MIT AI Lab e contribuiu significativamente para a teoria e prática da IA, especialmente em áreas como redes neurais e percepção.
Joseph Weizenbaum: Desenvolveu o ELIZA (1966), um dos primeiros programas de processamento de linguagem natural que simulava uma conversa com um psicoterapeuta.
Anos 1970-1980: Primeira “Inverno da IA”
Durante esta época, as expectativas excessivas e a falta de progresso prático significativo levaram a cortes de financiamento e a uma desaceleração na pesquisa de IA, um período conhecido como o “Inverno da IA”.
Anos 1980-1990: Renascimento e Sistemas Especialistas
Edward Feigenbaum: Pioneiro em sistemas especialistas, que são programas de computador projetados para resolver problemas complexos em domínios específicos de conhecimento humano, como o MYCIN, um sistema para diagnósticos médicos.
Anos 1990-2000: Machine Learning e Big Data
Geoffrey Hinton, Yann LeCun, e Yoshua Bengio: Contribuíram para o ressurgimento das redes neurais, especialmente as redes neurais profundas (deep learning), que se tornaram viáveis devido ao aumento de poder computacional e grandes volumes de dados.
Anos 2000-2020: Avanços e Aplicações
Deep Blue: Em 1997, o computador da IBM venceu o campeão mundial de xadrez Garry Kasparov, um marco na IA.
Watson: Em 2011, outro sistema da IBM venceu o jogo de quiz Jeopardy!, demonstrando capacidades avançadas de processamento de linguagem natural.
AlphaGo: Em 2016, o programa da DeepMind (uma subsidiária da Google) derrotou o campeão mundial de Go, um jogo muito mais complexo que o xadrez, utilizando técnicas avançadas de deep learning e reinforcement learning.
Pesquisadores Pioneiros e Ideias Seminais
John McCarthy: Além de cunhar o termo IA, ele desenvolveu a linguagem de programação LISP, amplamente utilizada na pesquisa de IA.
Allen Newell e Herbert Simon: Suas contribuições na simulação de processos de pensamento humano foram fundamentais.
Geoffrey Hinton, Yann LeCun, Yoshua Bengio: Seu trabalho em redes neurais profundas ganhou o Prêmio Turing em 2018, reconhecendo a importância de suas contribuições para o aprendizado profundo.
Grandes Marcos Recentes
GPT-3 (2020): Desenvolvido pela OpenAI, este modelo de linguagem é capaz de realizar uma ampla gama de tarefas de processamento de linguagem natural com uma fluência impressionante.
Advances in Robotics: Desenvolvimentos contínuos em robótica e IA têm levado a inovações como carros autônomos e robôs de assistência.