Recursão é um conceito matemático muito utilizado na computação, no qual uma função ou algoritmo resolve um problema dividindo-o em problemas menores e, importante: chama a si mesma para resolvê-los. É como se o problema fosse repetido de forma “autorreferenciada” até que se atinja um caso base (uma condição simples que interrompa a repetição).
A sequência de Fibonacci é uma aplicação clássica de recursão. Cada número da sequência (a partir do terceiro) é a soma dos dois números anteriores:
Por exemplo, os primeiros números de Fibonacci são:
0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21…
Se quisermos calcular o 5º número de Fibonacci, aplicamos a recursão até o caso base:
Assim, resolvemos de baixo para cima e descobrimos que Fibonacci(5) = 5.
Imagine que você quer calcular o fatorial de um número. O fatorial é o resultado de multiplicar um número pelos seus antecessores até 1.
Se formos resolver isso de maneira recursiva, a ideia é dividir o problema em partes menores:
Quando a recursão encontra o caso base (1!), ela para e começa a resolver todas as multiplicações na ordem inversa:
Aqui está como ficaria a função recursiva para calcular o fatorial:
função fatorial(n):
se n for 1:
retorne 1
senão:
retorne n * fatorial(n – 1)
Neste exemplo, a função fatorial()
continua chamando a si mesma, diminuindo o valor de n
até que n
seja igual a 1, que é o caso base. A partir daí, todas as funções pendentes começam a ser resolvidas.
Recursão é útil quando:
Fatoração: Entendendo o Conceito de Forma Simples
A fatoração é uma das ferramentas mais importantes na matemática. Ela nos ajuda a decompor números e expressões em partes menores chamadas fatores, o que torna problemas complexos mais simples de resolver. Vamos entender melhor como isso funciona e por que é tão útil.
Fatorar significa encontrar os números ou expressões que, multiplicados entre si, resultam no número ou na expressão original. Por exemplo, quando pensamos em um número como 12, podemos dividi-lo em:
Nesse caso, os números 2 e 3 são os fatores de 12.
De modo geral, fatorar um número é encontrar todos os números primos que, quando multiplicados, resultam no número original. Um número primo é aquele que só pode ser dividido por 1 e por ele mesmo (como 2, 3, 5, 7…).
Exemplo 1: Fatorando o número 18
Começamos dividindo 18 pelo menor número primo (2, 3, 5, 7…):
Logo, a fatoração de 18 é:
Aqui, encontramos que o número 18 pode ser escrito como a multiplicação dos fatores primos 2 e 3.
Exemplo 2: Fatorando o número 36
Então, a fatoração de 36 é:
A fatoração não é usada apenas para números. Ela também pode simplificar expressões algébricas, como polinômios, em termos menores. Vamos ver isso com um exemplo.
Exemplo 3: Fatorando uma expressão simples
Considere a expressão: x² + 5x + 6. Queremos fatorá-la.
Passo 1: Buscamos dois números que, quando multiplicados, resultem em 6 (o último termo), e que, quando somados, resultem em 5 (o coeficiente do termo do meio).
Os números são 2 e 3, pois:
Passo 2: Escrevemos a expressão fatorada:
Agora, em vez de trabalhar com a expressão original, podemos usar a forma fatorada, o que pode ser muito mais simples em alguns problemas, como equações quadráticas.
A fatoração simplifica equações e facilita a resolução de problemas matemáticos. Veja alguns benefícios:
Fatoração é como desmontar um quebra-cabeça matemático: você pega um número ou uma expressão e a divide em suas partes fundamentais. Isso facilita o trabalho com equações, simplifica cálculos e ajuda em problemas mais complexos.
Seja fatorando números ou expressões algébricas, essa técnica é uma das bases da matemática, e dominar esse conceito é essencial para avançar em diversos tópicos. Como vimos nos exemplos, é uma ferramenta poderosa e fácil de entender quando usamos os passos corretos!
A fatoração pode ser associada a diversas atividades práticas da vida cotidiana, pois muitas vezes precisamos dividir um problema maior em partes menores e mais simples para resolvê-lo. Vamos aplicar o conceito de fatoração na organização de um evento como exemplo.
Imagine que você vai organizar uma festa para 60 pessoas. Esse é o seu “problema maior” — garantir que a festa tenha sucesso para todas essas pessoas. Mas para fazer isso de maneira eficiente, é importante “fatorar” as diferentes tarefas em partes menores e mais simples.
Primeiro, pense no número de convidados como um todo (60 pessoas). Para facilitar o planejamento, você pode dividir esses 60 convidados em grupos menores, como:
Agora, em vez de pensar em todos os 60 convidados de uma vez, você pode focar em planejar os detalhes para cada grupo. Esse ato de dividir a tarefa em partes menores se assemelha à fatoração do número 60. Neste caso, você fatorou os 60 convidados em 3 grupos de 20.
Outro exemplo de como a fatoração pode ser aplicada na organização é ao pensar nos diferentes aspectos que precisam ser considerados para a festa. Ao invés de pensar no evento como um todo, você pode fatorar as atividades em categorias menores:
Cada uma dessas partes é como um “fator” do evento maior. Ao planejar um de cada vez, você simplifica o processo, de modo semelhante ao que ocorre na matemática, quando fatores menores tornam um problema mais fácil de resolver.
Se você tem um orçamento total de R$ 3.000, também pode fatorá-lo para entender quanto será gasto em cada parte da festa:
Nesse caso, você fatorou o valor total de R$ 3.000 em pequenas partes, assim como a fatoração numérica decompõe um número em multiplicações menores. Isso facilita a alocação de recursos e o controle dos gastos.
Assim como na matemática, onde fatoramos números para facilitar cálculos, no planejamento de eventos (ou qualquer outro projeto), “fatorar” as tarefas e subdividir os desafios em partes menores e gerenciáveis permite um planejamento mais eficiente e organizado. A lógica de dividir o problema em fatores menores torna mais fácil lidar com tarefas complexas, garantindo que cada parte seja concluída com sucesso.
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